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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CRISTÃOS E MUÇULMANOS ADORAM O MESMO DEUS?


Por Ciro Sanches Zibordi

Existe no mundo uma grande tentativa de unir as religiões através de cultos e eventos ecumênicos. No Brasil, por exemplo, a Igreja Católica Romana procura, através do movimento ecumênico — encabeçado pela CNBB —, fazer com que católicos, evangélicos e espíritas sejam um povo só. A grande novidade ecumênica, pasmem, é o "crislamismo", uma tentativa de combinar o cristianismo com o islamismo em um culto comum.

Quem propõe o "crislamismo" acredita na pacificação de algumas regiões, onde os cristãos têm sido massacrados por cristofóbicos fanáticos. O "crislamismo" impediria o genocídio, ataques terroristas de extremistas islâmicos a igrejas — como o atentado suicida de setembro deste ano a uma histórica igreja cristã em Peshawar, no Paquistão, que deixou pelo menos 75 mortos e 120 feridos. Acredita-se que o "crislamismo" traria a paz entre muçulmanos e cristãos na África.

À primeira vista, cristãos e muçulmanos poderiam se entender facilmente. Afinal, eles apresentam semelhanças, haja vista terem, por assim dizer, uma origem comum em Abraão. De seu filho Isaque vieram os israelitas; e de seu filho Ismael, os árabes. Jesus veio para o povo israelita e fundou a sua Igreja (Jo 1.11,12; Mt 16.18), que tem um livro, a Bíblia. Mohamad (Maomé) veio para os árabes e fundou o islamismo, que também tem um livro, o Alcorão.

O primeiro grande ponto de discórdia entre cristãos e muçulmanos é o povo de Israel. O islamismo é — declaradamente — antissemita, e o cristianismo, defensor dos judeus. No Hadith (palavras que Mohamad teria recebido de Allah) está escrito que o Dia do Julgamento de Allah deve ser precedido de uma grande matança de judeus perpetrada por muçulmanos (Livro Muçulmano do Sahih 41, Número 6981-4). Allah verbera contra os israelitas em Surah 5.59-60, enquanto o Deus da Bíblia se refere a Israel, no Antigo Testamento, como o seu povo peculiar (Dt 32.9-10).

Para os cristãos, Deus é triúno; ou seja, formado por três Pessoas — não se trata, pois, de triteísmo, e sim de uma tripessoalidade. Allah, o deus dos muçulmanos, não é triúno (Surah 4.171). Segundo a Bíblia, Deus enviou seu Filho Unigênito "para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). Mas Allah não tem filho (Surah 18.4-6; 23.91). O Jesus do Alcorão não é Deus, e sim um mero profeta de Allah (Surah 4.171). O Jesus da Bíblia é Deus-Homem (Jo 1.14; 10.33).

Seria, pois, possível que muçulmanos fiéis ao Alcorão aceitassem comungar com cristãos, que têm a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade? Penso que cristianismo e islamismo são como água e óleo; não combinam de forma alguma. As diferenças entre essas duas religiões, conquanto sejam monoteístas, são abissais, e a perseguição cristofóbica — quase sempre ignorada pela grande mídia —, infelizmente, continuará, especialmente nessa época de Natal.

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Diferenças entre os Atos dos Apóstolos e os “atos proféticos” dos apóstolos modernos


A primeira diferença que gostaria de destacar aqui em primeira mão, é que Atos dos Apóstolos é muito diferente dos atos apostólicos (e muitos!)
Vejamos: 
1)      Os Apóstolos, antes de consagrar um novo ministro oravam primeiro, ao passo que os profetas dos atos proféticos consagram seus ministros consoantes à renda que o membro possui ou contribui na congregação.

2)      Enquanto os Apóstolos ensinavam os cristãos a congregarem-se para receberem a virtude do Espírito Santo,e outros benefícios do Reino, os apóstolos modernos ensinam que podemos ficar distanciados da congregação, chegando até ao ponto de tomarmos Santa Ceia via SEDEX (Correios), desde que tenhamos dinheiro para possuirmos o kit da pseudocéia.

3)      Os santos Apóstolos entenderam desde cedo que não era necessário ser judeu para receber o Dom do Espírito, mas para os pseudoapóstolos dos “atos proféticos” precisam ser considerados alguns “atos proféticos” como tocar o shofar , carregar a Arca da Aliança em seus púlpitos para representar  a “presença de Deus, etc...

4)      Os Apóstolos ensinaram que os “jovens terão visões e os velhos terão sonhos”, ao passo que os modernos ensinam os “jovens a sonhar, e os velhos a ter visões”.Lembrando que quem sonha, sonha com o que já viu (coisas da terra) e quem tem visões, vê coisas que só Deus tem (coisas celestiais). E não é que  os apóstolos modernos estão ensinando os mais jovens, a morar na terra invés de ensinar como morar no céu?

5)      Os apóstolos ensinaram  a invocar o nome do Senhor antes que chegue o grande e glorioso Dia do Senhor, mas os modernos dos “atos proféticos” nos ensinam a invocar MAMOM antes que chegue o dia da pobreza, como se Deus condenasse as pessoas pobres e necessitadas.

6)      Os Apóstolos ensinaram que “Deus derramou do Seu Espírito”, mas os contemporâneos apóstolos falsos entendem que depois do derramamento do Espírito em suas vidas  eles poderiam fazer um “ato profético”, com a sua chamada TRANSFERÊNCIA DE UNÇÃO. Ou seja, Deus me deu, me deixa distribuir/compartilhar um pouco com você. Em nenhum  lugar da Bíblia apoia essa prática, portanto, é antibíblica.

7)      Os apóstolos num momento muito crítico de sua nação tiveram a ousadia de condenar os atos pecaminosos dos governantes de sua época, ao passo que os modernos, aproveitam-se dos momentos críticos da nação para fazer alianças políticas e eclesiásticas com governos corruptos. Preferem “Sabor de Mel” da vingança invés de um confronto  dos erros de seus governantes.

8)      Os apóstolos ensinavam os crentes ansiarem pelo céu, ao passo que os “ungidos”  motivam pessoas a viverem e pensarem somente aqui com suas falsas teologias (prosperidade, confissão positiva, triunfalistas, etc).

9)      Após uma mensagem dos apóstolos os ouvintes sentiam-se confrontados e perguntavam “o que faremos?”, eles responderiam “Arrependei-vos para que sejam perdoados os vossos pecados”, mas hoje após a pregação dos “proféticos” se um irmão perguntar o que devo fazer, a resposta será “leia meu livro, “os sete passos do sucesso”,dê apenas o dízimo e serás próspero como eu, etc....

10)   Enquanto os Apóstolos diziam “salvai-vos desta geração corrompida”, ou seja, RENUNCIEM  vossa antiga maneira de viver, os apóstolos modernos dizem “venham como estão e permaneçam como vieram. Enquanto os primeiros preocupam-se com a quantidade + qualidade,os segundo estão pensando apenas numa quantidade Sem qualidade.



11)      Os apóstolos preocupavam-se com a exposição das Escrituras, enquanto os falsos mestres de hoje estão preocupados com os métodos que funcionam para o sucesso e crescimento de uma congregação. Preocupados com coisas mais atraentes para a carne do que um possível desconforto para eles – entenda-se confronto de seus pecados.

12)      Na igreja dos Apóstolos os crentes tinham tudo em comum, se preocupavam com o bem comum dos outros e os crentes eram chamados de salvos, ao passo que na igreja dos apóstolos de hoje “cada um para si Deus para todos”, ninguém quer saber se um irmão está passando necessidade e os crentes são chamados ( de acordo com a sua contribuição) de parceiros, contribuintes, etc.

13)      Na Igreja primitiva também todos os dias se aumentavam os que se haviam de salvar ao passo que nas igrejas modernas dos atos proféticos cada dia aumenta-se o numero de pessoas a procura de bênçãos de Deus invés do Deus das bênçãos.

14)      O que para os Apóstolos era hora de oração, para os modernos apóstolos é campanha de oração (campanha das 7  sexta-feira,campanhas e mais campanhas).E campanha de oração é muito diferente de hora de oração.

15)      A relação entre os Apóstolos e os crentes de sua época era de irmão para irmão, contrário  dos de nossos dias a relação é de ídolo para fã. Enquanto os Apóstolos a única coisa que eles não tinham era o ouro e a prata- mas tinham Jesus. Para  os modernos o que não lhes falta é o dinheiro, mas em contrapartida não têm Jesus.Os atuais até mesmo tendo o ouro e a prata não querem compartilhar com os santos os seus bens, ou seja até o que eles mais têm não conseguem compartilhar.

16)      “Os Apóstolos quando diziam “olha para nós” era para mostrar a sua miséria, ou seja, sua pobreza material; mas os falsos apóstolos quando dizem o mesmo, querem dizer “ olha como somos ricos, venha e experimente para ser igual a nós”, como se Deus fosse um fabricante de milionários.

17)      Quando um milagre era realizado na igreja primitiva, os Apóstolos diziam que “foi Deus que realizou”, mas hoje quando acontece o mesmo em alguns lugares, dizem que quem fez foi o apóstolo ou a igreja X ou Y. E quando acontecia um milagre e o povo pensarem que os Apóstolos foram os autores de tais sinais, eles reprendiam na hora e davam toda honra e glória ao Senhor,repreendi ao povo por não saber dar glórias a Deus e aproveitavam tal oportunidade de anunciar Cristo, mas hoje em dia a glória tem sido dada aos homens e denominações, infelizmente.

18)      Enquanto os Apóstolos atribuíam os milagres a Deus [Nome de Jesus], hoje os apóstolos atribuem tais atos ás suas instituições sua santidade e sua piedade.

19)      Os Apóstolos ensinavam o povo a ouvir a voz de Jesus, mas hoje, os pseudoapóstolos dizem-se serem os donos da verdade com seus diversos “atos proféticos”.


20)   Os Apóstolos de Jesus foram várias vezes encarceradas por anunciarem e ensinarem o povo a anunciar também, o Jesus crucificado. Mas hoje os apóstolos da mentira são presos por roubos, estupros e tantos outros crimes. Está difícil ver os “ungidos” hoje presos pela causa do Evangelho de Jesus.




21)      Quando questionado para os Apóstolos sobre “ o nome e o poder” de quem eles faziam os sinais e maravilhas, eles respondiam “cheios do Espírito Santo”  que tudo aquilo era feito pelo nome e autoridade de Jesus. E hoje o que se vê é totalmente contrário à isso. Vemos propagandas de “igrejas milagreiras”, “apóstolos milagreiros”, etc, como se existissem lugares específicos para acontecerem sinais e pessoas específicas para tais “atos proféticos”.

22)      A cura de um enfermo para os Apóstolos era um sinal de gozo (por Deus usar eles a ajudarem  alguém necessitado), mas para os “ungidos” de hoje esse é mais um motivo para explorar os “coitados” ao ponto de faturarem deles uma fortuna.

23)      Os santos Apóstolos reconheceram que “em nenhum outro nome há salvação” senão no nome de Jesus. Mas  as “igrejas” dos “atos proféticos” acreditam na existência da salvação da alma mediante as ofertas e dízimos  e tantos outros atos proféticos inventados por eles.

24)      Alguns, ou quase todos os Apóstolos de Jesus “eram homens sem letras e indoutos”, mas falavam ousadamente sobre Cristo e somente de Cristo. Mas hoje temos em nossos dias homens tão letrados  que chegam a se intitular DD(Doutores em Divindade), mas o que eles menos sabem falar é de Jesus.

25)      Quanto ao seu comportamento com pessoas do Reino de Deus, os Apóstolos de Jesus não eram homens de má fama como os atuais APÓSTATAS que são imorais, adúlteros, caloteiros, etc.As pessoas  não sabiam em lhes acusar de algo; mas hoje se alguém entra em nossas igrejas, o que tem de pessoas em dívidas com os outros, é um absurdo. O que tem de igrejas "milionárias", mas com nome sujo na praça, etc.....

26)      Os sinais que aconteceram em Atos dos Apóstolos eram inquestionáveis pela multidão pelo genuíno ensino dos Apóstolos. Mas hoje todos conseguem questionar qualquer sinal miraculoso em nosso meio devido a nossa má conduta dos ditos "ungidos".

27)      Quando pedidos para  nunca mais falarem nem ensinarem sobre o nome de Jesus eles( os verdadeiros apóstolos), disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós do que a Deus. Ah, mas hoje se um líder dos “atos proféticos” fosse proibido de anunciar Jesus, com certeza trocaria por qualquer outra proposta que lhe favorecesse. Mas os iletrados Apóstolos disseram “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”. Que exemplo maravilhoso!

28)      Os que estão errados nas “igrejas” dos “atos proféticos” não são apenas os seus “mestres”, mas o povo.Sim, o povo será culpado por isso. Temos a Bíblia para consultar e ainda continuamos aceitando tais erros? Acorda povo, esses não são pastores, são mercenários. O povo de Atos “glorificavam a Deus pelo que acontecera aos Apóstolos”, e o povo da igreja dos “atos proféticos” também glorificam a Deus pelos absurdos que seus FALSOS APÓSTOLOS continuam fazendo... Quem está certo agora, se todos dizem dar glórias a Deus? Os povos da Bíblia, é claro!

29)      Por outro, o povo de Atos, “unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: “Senhor tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há”” ; Mas hoje infelizmente, os crentes das “igrejas dos atos proféticos”, já não reconhecem o senhorio de Cristo nas coisas que acontecem em suas congregações. A glória tem sido dada aos “apóstolos”. E o mais agravante, os apóstolos não repreendem o povo para ensinarem o caminho certo. Triste!

30)   Os Apóstolos entendiam bem quando a questão era crer em Cristo e padecer por Ele, mas os atuais ungidos não aceitam a segunda parte, que é PADECER por Cristo. Porque para eles, quem PADECE no Evangelho é amaldiçoado.

Em Cristo, 
Xavier Campos Joaquim

Publicado originalmente no PREGAI O EVANGELHO

terça-feira, 30 de julho de 2013

Existe mesmo a transferência de unção?

Ja viu o vídeo que rolou na internet de um pastor fazendo transferencia de unçao com os pés? Pois bem, saiba se existe respaldo bíblico para essa aberração Veja aqui

quarta-feira, 20 de março de 2013

Bíblia Free Style?


Duas Bíblias não recomendáveis.Uma é dos ativistas gay e outra para Mensaleiros


Meses atrás uma Bíblia chamada “Queen James”, foi lançada com o objetivo de eliminar as discussões acerca do homossexualismo, causou polêmica entre os evangélicos no Brasil e no Mundo. 

A Bíblia "Queen James” (Rainha James) foi adaptada a impedir interpretações contrárias à prática homossexual, que é condenada nas versões originais das Escrituras. 

Em entrevista ao The Christian Post, o pastor e teólogo Augustus Nicodemus comentou da seguinte maneira: “'Bíblia gay' é prova de que qualquer um pode distorcer a verdade que lhe ofende”. 

Dessa vez os próprios evangélicos lançam uma absurda Bíblia Free Style , que inclusive já permite palavrões. 

Trago para hoje os comentários dos dois renomados  pastores, Ciro Zibordi e Renato Vargens a respeito desta suposta Bíblia.


Sobre a Bíblia Free Style, cheia de gírias, expressões chulas e palavrões, devo dizer o seguinte, com base em João 17, especialmente: a inspiração das Escrituras recai sobre as "PALAVRAS", e não sobre as "ideias". Respeito quem aprecia traduções em linguagem de hoje. Todavia, quanto mais literal o texto sagrado, melhor e mais confiável.

Não recomendo, portanto, as traduções bíblicas de equivalência dinâmica, haja vista alterarem o sentido original das palavras. Aprecio muito e recomendo as traduções de equivalência formal, como as versões de João Ferreira de Almeida (ARC, ARA, etc.), em português; King James (KJV), em inglês; e Casiodoro de Reina, em espanhol.

Os textos originais não possuem palavras chulas como as descritas pela Bíblia Free Style, além disso, queira ou não os "parafraseadores" a Bíblia é a Palavra inerrante de Deus e colocar palavras torpes na boca daquele que nunca cometeu pecado é blasfêmia e aberração. Ora, considero um despropósito dos tradutores o uso por exemplo da palavra "merda", nos lábios do Cristo. 

Sem a menor sombra de dúvidas ouso afirmar que os responsáveis pela Bíblia em questão pecaram contra a santidade do Eterno. Junta-se a isso o fato de que os textos parafraseados são desprovidos de pureza e equidade, atributos esses inquestionáveis nos manuscritos originais.

As Escrituras são claras em afirmar que: 

“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem”. (Efésios 4.29) 

“Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças”. (Efésios 5.4) 

“Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar”. (Colossenses 3.8) 
Diante do exposto não recomendo a leitura dos textos da referida Bíblia.É o que penso, diz Vargens.

Portanto, a 'Bíblia Free Style' a par da 'Bíblia gay' ,“Queen James”, e outras Bíblias com traduções totalmente humanistas, é prova de que qualquer um pode, contextualizar a seu bel prazer as Escrituras ou mesmo distorcer a verdade que lhe ofende sem se importar com o verdadeiro sentido. E a Bíblia não é um livro de humanismo, onde, a prioridade é o ser humano, mas, o principal personagem das Escrituras é Deus. Chegou a hora de revermos nossos conceitos a respeito das Escrituras Sagradas. Quando Jesus disse Pregai O Evangelho, é para pregarmos com as Escrituras e não com contextualizações das Escrituras, ainda que muitas vezes precisassem usar tais recursos, mas a prioridade é a mensagem pura dela.

Entre essas duas Bíblias, qual é a diferença então? A resposta é simples, uma é para homossexuais e ativistas gays e outra para os mensaleiros e marginais.

Em Cristo,
Xavier Campos Joaquim
Originalmente publicado no PREGAI O EVANGELHO

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SERÁ QUE A REDE GLOBO VAI ABRIR UMA IGREJA?

SERÁ QUE A REDE GLOBO VAI ABRIR UMA IGREJA?

Rede Globo - Será que a poderosa TV vai abrir uma Igreja?
REDE GLOBO ABOCANHA MERCADO GOSPEL

Rede Globo faz de tudo para abocanhar o "mercado gospel" brasileiro!
A Rede Globo sempre deixou transparecer sua tendência espírita, através da sua programação, em especial as telenovelas e ou similares, no entanto, já há tempos tem descoberto o crescimento do povo evangélico e por isso tem tentado desmistificar essa ideia.
Quando descobriu isso, lá atrás, começou dando oportunidade a Caio Fábio, à época um ícone entre os evangélicos, e também ocupante da principal cadeira da AEVB – Associação Evangélica Brasileira, instituição que ainda existe, porém sem a mesma representatividade daquele momento.

Mais recentemente, percebendo a diversidade religiosa que existe no Brasil, lançou uma espécie de "programete televisivo" diário sob o título de “SAGRADO”, apresentado nos primeiros horários da sua grade, onde representantes de diversas religiões manifestam de maneira tímida seus pensamentos. Entre eles alguns pastores, como o pastor Israel Belo de Azevedo da Igreja Batista de Itacuruçá no bairro carioca da Tijuca e também o pastor Ricardo Gondim da Igreja Betesda, o qual mesmo defendendo a fé evangélica, se diz não mais pertencer mais ao grupo.
Verificando o sucesso dos cantores da música gospel e o crescimento do mercado fonográfico evangélico, passou a contratar os maiores ícones da música cristã através do selo SOM LIVRE, abocanhando assim parte de um mercado que até então nada lhe pertencia.


Globo pretende rivalizar a "EXPOCRISTÃ" com a "FEIRA INTERNACIONAL CRISTÃ"
Agora, após a realização do “Festival Promessas”, evento de música gospel lançado em 2011 no especial de fim de ano, cuja primeira edição foi realizada no Rio de Janeiro, reunindo cerca de 100 mil pessoas, a Globo parece querer dar mais um passo para alcançar a grande massa evangélica.
A maior emissora de TV do Brasil pretende lançar a “Feira Internacional Cristã” para o próximo ano, segundo informou o jornalista Lauro Jardim, nesta segunda-feira.

Segundo o jornalista, a empresa de entretenimento da Globo deve realizar o evento gospel no mês de julho, em São Paulo. Ele afirma ainda e deixa bem claro que a ideia é mesmo rivalizar com a Expocristã, a maior feira atual do segmento na América Latina.

A Globo tem investido nos programas e eventos de público evangélico, acompanhando o crescimento dos fieis que já contam com cerca de 42,3 milhões no país, de acordo com dados do censo de 2010 do IBGE.

Para alcançar ainda mais evangélicos na área comercial, a Globo pretende superar a ExpoCristã. O evento que ocorre desde 2001 é considerado a maior em vendas e distribuição de artefatos e produtos cristãos na América Latina.

Neste ano, a feira gerou aproximadamente R$ 100 milhões em negócios e mobilizou 168 mil pessoas entre expositores e visitantes, segundo a sua organização.

Bem, ao mesmo tempo em que registro esses fatos, fico a pensar:

Será que a Rede Globo, em um futuro passo não vai querer também lançar a sua própria igreja, já que as igrejas decidiram investir no ramo dela, adquirindo seus próprios canais de televisão, ainda que se utilizando de manobras legais? Seria isso um troco?

Fica aí uma ideia pra se pensar na cama!

Fonte: Point Rhema

Nota do blog:

Pelo que se vê hoje,tudo é possível.Já que essa Rede de Televisão tem o 1º e o 3º "líder mais influnte do Brasil".Mais isso será uma Babilónia no Brasil.Não quero ver isso.

Que Deus guarde Seu povo dessa depravação.

Em Cristo ,

Xavier Campos Joaquim

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cantora famosa diz que aceita o convite para participar da "A FAZENDA " se for covidada



Hoje a Folha de Sao Paulo publicou uma notícia sobre a cantora evangélica(evangélica?),Mara Maravilha,permitir que uma ex-fazendeira cantasse as suas músicas. Dentre os pontos noticiados destaco esses argumentos da aludida cantora ao Folha de Sao Paulo.

1- Quanto a possibilidade de uma eventual participação em um Reality Show ela diz:

"Eu nunca fui convidada para participar, tiveram até rumores, mas nunca um convite oficial. Se tivesse, eu não diria: 'Não, Não, nem pensar'. Eu iria pensar. Além do que eu sou uma pessoa com um caráter bom. Não é por causa da religião, eu sou uma pessoa do bem e eu acho que eu me daria bem numa situação dessas",contou.

Vejamos bem,afinal,uma cantora gospel esperava um convite da Rede Record para participar de um dos piores programas de televisão do País?Talvés eu esteja errado! Espero que sim.
Mas o argumento da Mara é totalmente contrário ás Escrituras.
Isso leva-nos a fazer alguns questinamentos:

1º Que comunhão tem a luz com as trevas?
Ah,irmão eu vou lá para evangelizar.Evangelizar nada! Quantos argumentos desses já ouvimos?São tantos, e muitos deles acabaram se desviando da presença do Senhor.Desculpa descabida para um verdadeiro cristão.Um verdadeiro cristão não se preza com coisas mundanas.

2ºPara quem será a glória lá na "fazenda"?
Tenho a plenas certeza que esse programa nunca foi e nunca será para a glória de Deus e para a glória dos "fazendeiros".,ou dos idealizadores.......


2- Conteúdo da Mensagem anunciada:Você prega Deus ou moral:

"Não falo só de Deus, mas da moral. No repertório, por exemplo eu tenho uma música chamada 'Salve a Amazônia'."

Esse é mais um dentre tantos problemas dos cantores evangélicos(evangélicos?).
O problema da humanidade não é de caráter moral e sim espiritual.
É claro que precisamos transmitir a boa moral para a sociedade,mas a boa moral é a consequência da nossa obediência à Palavra de Deus.

Quanta ignorância do povo de Deus!

As Escrituras são bem claras quando afirmam:
Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. "Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos. Oséias 4:6

Com temor e tremor!

Xavier C.Joaquim

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.

Por Ruy Marinho
Há quem defenda que nos dias de hoje Deus tem levantado uma geração apostólica, restaurando “ministérios perdidos” durante séculos através de novos apóstolos, supostamente com os mesmos poderes (e até maiores) que os escolhidos por Jesus na igreja primitiva. Muitos deles chegam a declarar novas revelações extrabíblicas, curas e milagres extraordinários, liberando palavras proféticas e unções especiais, vindas diretamente do “trono de Deus” para a Igreja. Seus seguidores constantemente ouvem o termo “decretos apostólicos”, dos quais afirmam que uma vez proclamados por um apóstolo, há de se cumprir fielmente a palavra profética, pois o apóstolo é a autoridade máxima da igreja, constituído diretamente por Deus com uma unção especial diferenciada dos demais membros.
No site de uma “conferência apostólica” ocorrida há alguns anos, narraram a seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo: “A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.” [1]
Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma: “O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.” [2]
Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.
Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob à luz das escrituras.
A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º – Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª – Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello).[3] Das 81 vezes que a palavra apóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1. [4]
Podemos perceber que, em tese qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.
Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º – Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e 1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?
Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos…” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” é eschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”. [5]
Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos.[6] Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon – entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.
Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)
Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta autoridade apostólica mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.
Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!
Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito “não toqueis nos ungidos”, judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com excessão de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de “perseguição”, as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.
Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.
Sola Scriptura!
Notas:
[1] –
Conferência apostólica 2006, site oficial.
[2] – Citado no ítem reforma apostólica do site
Lagoinha.com
[3] – Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebr., Aram. e Grego – SBB – 2002, pág. 1214, nº649/652.
[4] – Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português, Editora Fiel, Vol. I, pág. 84
[5] – Citado no artigo:
Carta ao Apóstolo Juvenal, por Rev. Augustos Nicodemus Lopes.
[6] – Para verificar diversas refutações ao apostolado contemporâneo,
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Ruy Marinho, Colunista do Gospel+ e editor do blog Bereianos.

Via:Web:Evangelista